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On the other side @ AnaPaiva

Inspirações de Bill Viola


Bill Viola, artista de video contemporâneo nasceu em Nova Iorque no ano de 1951.

Nos seus trabalhos Bill Viola pretende dar destaque às experiências humanas fundamentais da vida, tais como o nascimento, a morte e os aspetos da consciência humana, o amor, as emoções e outros sentimentos espirituais semelhantes.

Explora a incógnita de saber o que procuraramos ao visualisar-mos os seus trabalhos. A isto chamamos de Dualismo, uma ideia que não conseguimos entender se não soubermos o oposto dessa mesma ideia. Por exemplo, os trabalhos de Viola tem temas como a vida e a morte, a luz e a escuridão, o stress e a calma, um ambiente agitado e um ambiente tranquilo.


Brainstorming

. Poder . Longevidade . Contraste . Humanidade . Decadência .


Conceito


O poder e a longevidade do ambiente em contraste com a nossa natureza humana frágil. A subida e decadência tanto visual- mente como de maneira conceptual.

Bill Viola usa água regularmente nos seus trabalhos. Através de loops , vamos fazer algumas referências isto porque, durante a história humana a água era usada para a purificação.

A finalidade é utilizar estas e outras referências para interligar com a decadência humana e a ascensão da natureza. Transmitir a ideia de linha de tempo. Vamos dar enfâse á forte presença humana no decorrer do filme mas que ao mesmo tempo vai desaparecendo. Isto através do uso da água e do homem, que se afoga lentamente, o desprotegido, porque nada o pode salvar. Tudo o que lhes resta é o ambiente em que está inserido. Movimentos rápidos e giratórios de elementos da natureza, que representam as memórias, a esperança e os sonhos. A ligação entre estes elementos transmitem a ideia de instabilidade.

As performances / happening surgiram em simultâneo com o dadaísmo, e é uma das características de Bill Viola, onde são valorizadas as zonas psíquicas do cérebro humano, consciente, inconsciente e subconsciente.




Envolver enigmas simbólicos e metáforas que provoquem no espectador sempre a dúvida, um pouco abstratos e de expressão de sentimentos. Insurgir contra a separação entre a arte e a vida, vida que surge como um conjunto simultâneo de ruídos, de cores e ritmos caracterizadas pelas composições visuais abstratas em movimento, com um cunho figurativo, através do recurso a montagens e outros truques visuais para abordar o concreto.


Ou seja, aliar a mudança, á espontaneidade, á liberdade da pessoa, ao imediato, ao aleatório, á contradição, defender o caos perante a ordem e a imperfeição frente à perfeição, o arbitrário, o absurdo e o simbólico misturados.



Referências cinematográficas . Peter Campus e Bruce Nauman


Para este projeto tive como referência Peter Campus e Bruce Nauman pois estes foram os impulsinadores da videoart / performance no mundo digital. Peter Campus é um artista plástico, nascido a 1937 em Nova Iorque. É conhecido pelo seu trabalho em vídeo no início dos anos 70, mas também pelas suas fotos e vídeos digitais até aos dias de hoje.

Nos seus primeiros trabalhos, uma das técnicas usadas era suspender a camara longe do artista, enquanto ele manipulava os movimentos através de cordas e estava deitado por debaixo dela. Ele também utilizava uma grande variedade de instalações, que incluem o uso de televisões, projeções, reflexos utilizando espelhos, distorção de imagens e projeção de sombras.

Nos anos 80 até ao início dos anos 90, Peter Campus tomou um diferente caminho no seu trabalho. Parou de trabalhar com vídeo e começou a trabalhar com fotografia. Também há uma grande diferença na matéria com que ele interage. Começou a trabalhar com a natureza. As suas fotos exibiam muito as rochas e alguns edifícios, pontes, paisagens, arvores, etc.

Em 1995, Peter Campus começou a trabalhar com vídeo outra vez. Iniciou-se na arte de vídeo digital e na sua edição. Isto marcou o início de uma série de novos vídeos durante os anos 90. Nestes trabalhos, ele explorava uma complexa série de temas pessoais, como a memória, a morte, a natureza e a paisagem, a passagem do tempo. Na execução destes vídeos usava técnicas como a ‘multi-layering’ (uso de várias camadas de video), ‘superimposition’ (uso de 2 imagens sobrepostas), uso de cores inversas, desvanecimentos de imagens, a ‘pixelation’ e a manipulação do tempo.

Bruce Nauman nasceu a 6 de dezembro de 1941, em Fort Wayne, Indiana, EUA. Dedicou-se à escultura e à arte da performance na Universidade da Califórnia, onde completou o mestrado em Belas Artes em 1966, o mesmo ano em que iniciou as experiências com filmes.

Nauman explora instantaneidade, espaço e intimidade. Segundo Nauman, "cada um é forçado a tomar consciência de si próprio e da situação que o envolve. Muitas vezes, mesmo sem saber que experiências estamos a confrontar e/ou o que estamos a viver. Tudo que se sabe é que somos levados a lugares que não nos são familiares e que isso provoca medo." Embora utilize diversos meios para criar as suas obras não são os meios mas sim as ideias que são o corpo e essência das mesmas. As suas principais preocupações conceptuais relacionam-se com a mente e a psicologia: como funciona a mente? O que é a mente? Quão é vulnerável? Como é vulnerável? Nauman interessa-se pelas reações da mente humana testando o modo como a mente chega a essas ideias.

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