Não conheci pessoalmente o Tomé, mas tenho tido a oportunidade, e muito honestamente a honra, de o conhecer através de todos os que o rodeavam, um jovem que sentia a responsabilidade de trazer equilíbrio a todos aqueles que estavam à sua volta porque ele próprio o procurava para si também. Esse era o peso do mundo em cima dos seus ombros.
Cada vez que me falam do Tomé, quando leio o que escrevem sobre ele e, principalmente, quando leio os textos que ele escrevia penso na história do principezinho e no que a rosa lhe disse “Tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas”. Sem dúvida que o Tomé sentia essa responsabilidade pois tentava cuidar de todos os amigos, citando o próprio Tomé, “como um pai”. Ele não conseguia ficar indiferente ao que se passava no mundo, era um resistente ao que é considerado a norma na nossa sociedade, recusava-se à formatação.
Quando tive acesso aos textos do Tomé li-os de uma só vez sem conseguir parar, comoveram-me de tal forma que era impossível ficar indiferente às palavras desta pessoa tão jovem que via tudo à sua volta com uma tal lucidez que não conseguia deixar de sofrer por isso. São exactamente estes textos que me movem a querer fazer este documentário, o Tomé tinha uma mensagem bem clara que queria passar, estes textos contêm palavras poderosas para todos os adolescentes e seus pais, mensagens de alerta para a sociedade não ficar tão indiferente aos adolescentes e ao que sentem.
O Tomé já não se encontra neste mundo mas acredito veementemente que a sua mensagem pode e deve continuar viva através deste filme.
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