Dizem-nos, fazem-nos, criam-nos, moldam-nos.
Traçam-nos um caminho, escrevem-nos um destino,
E seguindo, nós, por entre estas leis escritas e regras ditas,
por entre sistemas montados e todos os sonhos roubados,
Só nos resta realizarmo-nos com uma luz distinta.
Escapar ao destino escolhido e definido,
Pintar a nossa cor só com a nossa cor.
Como não ser esta maré que corre contrária às marés restantes?
Como conseguir ser um entre todos, sem cara nem querer?
Sujem-se as mãos, e todos os outros apêndices do nosso corpo,
Abram alas às alas das vossas vontades.
Sintam-se completos, de uma vez por todas.
Existir, apenas, não é um verbo,
É um desperdício demente de uma mente.
Texto: João Morcela
http://vilipendio.blogs.sapo.pt
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