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Vergílio Ferreira - GO Romaria, Gouveia @ Sofia Vaz ART


"Imaginário realista", lustração com base na obra do escritor Vergílio Ferreira, "Manhã Submersa".

Participação em Exposição coletiva no Museu Municipal João Abel Manta, 29 JUL - 3 SET, 2016 em Gouveia

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Vergílio Ferreira escreveu o romance de ficção mundialmente conhecido como Manhã Submersa, corria o ano de 1953. Tudo se passa na aldeia de nascimento do protagonista, no Seminário e durante as viagens da ida e vinda de férias Com cunho autobiográfico, a história relata a trajetória de um menino de família pobre que é obrigado a estudar num seminário.
Uma vez mais é utilizada a presença da figura humana em grande plano, meia silhueta, meio esboço do Vergílio, homem maduro consciente do seu sucesso. As memórias felizes dos seus tempos de infância, do lado esquerdo em oposição à vida de internato no lado direito onde se visualiza no topo o Seminário do Fundão. As viagens, o velho comboio a vapor, os barulhos, os cheiros transparecem na imagem. A presença das vivências do próprio na zona da Beira Baixa, as paisagens, os sentimentos. Em baixo, um corvo representando o aluno seminarista, que nesta região do país é comparado a esta ave pelas características peculiares das suas vestes escuras e compridas. Por último, as folhas do castanheiro, uma alusão à árvore autóctone destas paragens, elemento que liga o escritor às origens (...). Alguns críticos referem que a aldeia onde
nasceu denominada Melo, aparece nesta obra com o nome de Castanheira, possivelmente porque os castanheiros (entre outras árvores de grande porte) são símbolo de permanência, factor de identidade e força económica da região centro, Vergílio descreve-os como “esguios, subindo tristemente pela colina, no silêncio frio da manhã” (27), repetindo logo a seguir “esguios, errantes pela colina, vagos, desencorajados”. (32).

Técnica mista. Trabalho a preto e branco e a cor, executado a grafite (as memórias), e a lápis de cor aguareláveis (Vergílio) em tons castanhos/sépia sobre papel de 240grs Steinbach. Formato A3, vertical.

"Páginas da vida", lustração com base na obra do escritor Vergílio Ferreira, "Escrever".

Participação em exposição coletiva no Museu Municipal João Abel Manta, 29 JUL - 3 SET, 2016 em Gouveia

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#illustration #ilustrator #ilustracao

Tributo à última obra de Vergílio Ferreira. Investigadores referem que o escritor trabalhou neste livro até ao dia que antecedeu a sua morte. Nele se revêm os seus temas de sempre e outras preocupações mundanas exprimindo pensamentos ou reflexões em prosa ou quase em verso sobre o corpo, a velhice e a doença, a morte; a matéria da escrita e da arte; o abismo para o qual a sociedade se encaminha.

A imagem do escritor é predominante nas três propostas apresentadas a concurso.Esta ilustração retrata o supracitado "eu", três períodos, três aparências com base no espólio fotográfico (ainda assim escasso) de imagens desta personalidade portuguesa. A juventude (nos seus tempos de estudante em Coimbra), passando pela meia idade, até ao retrato de Vergílio em grande plano, do rosto com as marcas do tempo, cabelo grisalho e sorriso ao canto dos lábios.
Docente de profissão, foi como escritor que se distinguiu dos demais. "Tenho a corrupção lenta do tempo, tenho a eternidade a executar". Tal expressão referida em Rápida a Sombra, espelha a dimensão trágica do seu pensar, onde se desenrola uma intensa reflexão sobre o corpo e a morte.

Técnica mista. Trabalho a preto e branco, executado a grafite, caneta de bico fino preta, tinta da china e aguada de tinta da china sobre papel de 240grs Steinbach. Formato A3, horizontal.

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Vergílio Ferreira - GO Romaria, Gouveia