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Lugar Marcado: Uma flor de Blanchett @ Rita Salvado

Adorado por uns, odiado por outros, a verdade é que ninguém fica indiferente ao trabalho do realizador nova iorquino. Woody Allen consegue dar um cunho muito pessoal aos seus filmes, que torna as obras imediatamente reconhecíveis como sendo da sua autoria. Esta é a sua primeira colaboração com a extraordinária Cate Blanchett e a parceria não poderia ter corrido melhor.

Depois de uma viagem pela Europa, onde filmou em Londres, Barcelona, Paris e Roma, Allen volta ao seu país natal, mais precisamente à cidade de São Francisco, com “Blue Jasmine”. Conhecido pelas suas fortes personagens femininas, “Blue Jasmine” conta a história de uma mulher que, depois de ter o mundo a seus pés, perde tudo e vê-se obrigada a ir morar com a irmã.

Num filme extremamente real, vemos uma Cate Blanchett absolutamente inebriante no papel de uma mulher emocionalmente instável, depressiva e sem rumo para a sua vida. Jasmine é uma mistura de emoções a que Blanchett dá vida de forma extraordinária.

Dentro do género que domina a comédia dramática, “Blue Jasmine” não é uma das melhores obras de Woody Allen, mas marca um retorno às obras mais introspetivas e não apenas de entretenimento.

Uma dicotomia entre o rico e o pobre, ambição e o conformismo, “Blue Jasmine” é uma obra que dura mais que as duas horas de projeção. Um filme especial para os fãs do realizador, que pode não ser bem recebido pelo público em geral, mas que conquista quem arrisca a visiona-lo, muito graças à prestação de Cate Blanchett.

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