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As Sete Vidas da Argila @ João Cruz

As Sete Vidas da Argila


Fui encarregado de fotografar o cartaz da peça.


As Sete Vidas da Argila é um projeto de intervenção artística em Aveiro constituído por um espetáculo de teatro (Como Boca-de-Barro Ganhou o seu Apelido) e um documentário (Vozes e Retratos das Fábricas de Cerâmica da Ria), com direção artística de Jorge Louraço Figueira e realizado por artistas profissionais e amadores.


A peça As Sete Vidas da Argila —Como Boca-de-Barro ganhou o seu apelido começa no dia de aniversário da (ficcional) fábrica de cerâmica mais antiga da região da Ria de Aveiro, fundada ainda no fim do século passado (aliás, do outro). Ouve-se a sirene misturada com os sinos e finalmente chegam as operárias para ajudar nos preparativos para a festa; logo depois os convidados. O anfitrião, porém, está retido nas oficinas, por causa de uma encomenda tardia, com os seus principais auxiliares, entre os quais a imprescindível escolhedora Clorinda Boca-de-Barro. Bom, na verdade, nessa ocasião, Clorinda ainda não se chamava assim, Boca-de-Barro. O que aconteceu depois — e como ganhou Clorinda esse apelido — é o que vamos ver no espetáculo.


As experiências de quem dá vida às fábricas de cerâmica da região são a matéria-prima do documentário As Sete Vidas da Argila —Vozes e Retratos das Fábricas de Cerâmica da Ria, exibido a 23 de novembro. Para a criação do espetáculo de teatro, foi realizada uma pesquisa na região da Ria de Aveiro, acompanhada da gravação de testemunhos, imagens e sons do universo da argila, do barro e da olaria, materiais que deram origem a uma viagem no tempo com som de Sofia Saldanha e imagens de João Garcia Neto.

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As Sete Vidas da Argila

As Sete Vidas da Argila é um projeto de intervenção artística em Aveiro constituído por um espetáculo de teatro (Como Boca-de-Barro Ganhou o seu Apelido).